Lula diz que foi diagnosticado com Covid-19 em Cuba e fez quarentena no país

O ex-presidente Lula (PT) anunciou nesta quinta-feira (21) que foi diagnosticado com Covid-19 em Cuba, durante uma viagem iniciada em 21 de dezembro, mas que já está recuperado da doença.

Além do exame positivo, o ex-presidente também foi submetido a um exame de tomografia, que mostrou lesões no pulmão que, segundo o comunicado oficial, são compatíveis com “broncopneumonia associada à Covid-19”.

A broncopneumonia é uma inflamação dos brônquios, enquanto a pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões. Geralmente causada por bactérias mais comuns, a broncopneumonia costuma ser mais branda.

Em nota oficial, ele afirma que cumpriu a quarentena no país e que não precisou ser internado. O ex-presidente afirma ainda “que decidiu comunicar a doença apenas na chegada ao Brasil para preservar sua família e a dos demais infectados”. Lula voltou a São Paulo na quarta-feira (20).

Lula viajou com com uma comitiva de um total de nove pessoas, e apenas uma não teve resultado positivo para coronavírus. O único a ser internado foi o escritor Fernando Morais, que teve complicações pulmonares.

Diagnóstico de Covid-19

De acordo com o comunicado, Lula chegou à Cuba no final de dezembro para as gravações de um documentário. Ele viajou com sua esposa, a socióloga Rosângela da Silva, conhecida como Janja, e outras sete pessoas. Todos se submeteram a exames diagnósticos do tipo RT-PCR no Brasil, antes de viajar; no dia 21 de dezembro, quando chegaram em Cuba; e no dia 26 de dezembro, seguindo os protocolos cubanos de testagem de viajantes.

Nos exames feitos no dia 26, Lula e outros sete integrantes da comitiva tiveram resultados positivos para Covid-19. Apenas uma jornalista que acompanhava o grupo obteve o teste negativo.

Em nota, o ex-presidente diz que apenas uma pessoa, das 8 que foram diagnosticadas com a doença, precisou de internação hospitalar.

No comunicado, Lula agradece a “dedicação dos profissionais de saúde e do sistema de saúde pública cubano” e diz que o médico e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou a evolução da doença, “em contato direto e diário com os médicos cubanos”.

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