Lula diz que pode se reconciliar com Alckmin

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez afagos ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), após convidar o tucano para ser seu vice na disputa presidencial de 2022.

Em entrevista coletiva no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica, o petista disse ter uma “extraordinária relação de respeito” com Alckmin.

“Nós conversamos muito. Não há nada que aconteceu entre eu e o Alckmin que não possa ser reconciliado“, destacou.

Alckmin já anunciou que deverá deixar o PSDB.  Há um ano das eleições, Lula que já governou o país por dois mandatos tem liderado as pesquisas de intenções de votos.

1 Comentário

  1. Diga-se primeiro que uma chapa Lula-Alckmin seria, se não a melhor, pelo menos uma ótima opção para o eleitor em 2022. E em caso de vitória, pode-se seguramente esperar desses dois grandes políticos um governo promissor com a certeza de políticas públicas voltadas sobretudo para o desenvolvimento e crescimento econômico, geração de empregos, redução da desigualdade e combate à fome e à miséria no país.

    São dois ex-governantes com ampla e bem-sucedida experiência na arte de governar. Indubitavelmente, dois fortíssimos nomes para a disputa do pleito presidencial que se avizinha e com chances reais de vitória, conforme apontam todas as recentes pesquisas de intenção de votos para 2022 relativamente ao ex-presidente Lula.

    A eventual composição de uma chapa com Lula e Alckmin nas eleições de 2022, conforme tem sido articulado nos bastidores, aumentaria ainda mais as chances de vitória nesse caso.

    Por se tratar de um adversário histórico do PT, tal aliança que vem sendo costurada por lideranças petistas, embora viável e amplamente defendida, encontra ainda alguma resistência em razão das diferenças ideológicas entre petistas e tucanos, sobretudo na área econômica.

    Mas para além das divergências político-ideológicas, é preciso compreender que a Política é um processo dinâmico marcado por avanços e recuos e pelo tempo.

    Política é ciência social, e por não ser uma ciência exata, seu bom exercício requer estratégias, perspicácia, articulação e sobretudo coragem.

    Desse modo, periodicamente, a depender das circunstâncias e tendo em conta o cenário, o adversário político de ontem pode se tornar o seu aliado de hoje, sobretudo quando a aliança se dá com o objetivo de derrotar um inimigo comum.

    E o inimigo comum a ser derrotado não é outro senão a escalada do fascismo no Brasil !!

    Nessa perspectiva, a busca pela construção de uma frente ampla e plural de oposição, que vem sendo costurada por algumas lideranças de expressão nacional é, sem dúvida, a melhor opção para enfrentar e vencer, nas urnas, o atual mandatário, Jair Bolsonaro.

    É vital que se encerre esse governo em 2022 para que o Brasil retome o caminho do desenvolvimento, da prosperidade e da justiça social, sem ideologias toscas e ultrapassadas, sem retrocessos civilizatórios, mas com posturas políticas dirigidas à construção de uma ordem social justa e embasada no respeito ao pluralismo de ideias, usos, costumes, crenças e tradições.

    É esse, em linhas gerais, o fundamento básico e principal objetivo contido na proposta de composição de uma eventual chapa com Lula presidente e Alckmin vice para 2022.

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