Habituado à rotina de receber políticos, empresários e banqueiros, que o procuram para se queixar de “maus tratos” de Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula tem uma resposta na ponta da língua, que apresenta como “solução” para o jeito búlgaro de ser da presidenta, arrancando gargalhadas. “Dilma precisa arrumar um namorado…” E ainda dá um jeito de fazer o governo atender o que ela nega aos interlocutores.
Lula mantém um governo paralelo, formado por pessoas de confiança e até ex-ministros como Antonio Palocci, para monitorar o governo Dilma.
Sempre que é indagado sobre o “governo-sombra” no Instituto Lula, ele desconversa: “São pessoas dedicadas a discutir o futuro do Brasil”. “Futuro”, para Lula, é a eleição. Ele e sua turma avaliam a situação todo dia: se a reeleição de Dilma estiver ameaçada, será ele o candidato.
Diário do Poder