O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já avisou ao Planalto que o Congresso não deve aprovar uma nova CPMF. “A sociedade não aceita novo imposto”, disse.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou a ideia de criação de um imposto sobre transações eletrônicas, chamado de “nova CPMF”, para financiar o Renda Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família.
No Congresso, ainda há forte reação à proposta de se criar o Imposto sobre Transações Eletrônicas, mas o governo começou a atuar para vencer essa resistência.
“Não vejo a menor perspectiva de aprovarmos qualquer coisa que implique aumento de impostos”, disse o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP).
O Palácio do Planalto conta agora com o apoio dos partidos do Centrão, o que nos cálculos do governo resulta em cerca de 200 votos.
O ministro da Economia vai incluir a criação do imposto na proposta de reforma tributária que deve ser encaminhada ao Congresso até o fim do mês. Ele informou que o imposto seria provisório e duraria dois anos, com alíquota de 0,2%.