Na segunda fase da mobilização nacional para o combate ao mosquito Aedes aegypti, ocorrida durante o mês de março, os agentes de saúde e de endemias, com a ajuda de militares, visitaram quase 35 milhões de domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais brasileiros. Na Paraíba, quase 620 mil imóveis foram checados, sendo 564 mil efetivamente vistoriados, enquanto mais de 55 mil não foram atingidos pela verificação em virtude de recusa dos ocupantes ou por estarem fechados. Os números fazem parte do balanço do segundo ciclo divulgado pela Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika (SNCC), coordenada pelo Ministério da Saúde.
Do total de imóveis visitados no Brasil, 29,2 milhões tiveram inspeção efetiva e 5,6 milhões estavam fechados ou houve recusa para o acesso. Do total, foram encontrados focos do mosquito em 912 mil unidades. Os estados que registraram maior número de visitas foram Tocantins, com 98% da totalidade de imóveis visitados, e Piauí, com 90%. A porcentagem na Paraíba foi de 52,63%, um pouco superior à nacional, que foi de 52,05%.
Durante o mês de março, 90% das cidades, ou seja, 5.055 das 5.570 existentes em todos os estados do Brasil notificaram as visitas no Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR). Os dados são gerenciados pela Sala Nacional com base nas informações transmitidas pelas salas estaduais, a partir da mobilização para realização de visitas pelos municípios.
O primeiro ciclo da mobilização, entre janeiro e fevereiro, alcançou 88% dos domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, com a soma de 59 milhões visitados, sendo 47,8 milhões trabalhados e 11,2 milhões que estavam fechados ou houve recusa para o acesso. Segundo o IBGE, o Brasil conta com 67 milhões de domicílios. Os ciclos de mobilização e controle seguem até o mês de junho.