O médico e escritor paraibano Valério Vasconcelos acaba de lançar seu primeiro romance, ‘Paredes Brancas’.
‘Paredes Brancas’ é ambientado em São Paulo-SP, cidade onde foi registrado o primeiro caso de morte em decorrência de um vírus misterioso. O ano é 2005. Aos poucos, novas vítimas são identificadas. Em meio à crise de saúde pública e à emergência por uma solução definitiva para conter o vírus, o médico Tiago Rocha, que é coordenador do hospital de campanha erguido no Estádio do Morumbi, se envolve emocionalmente com a infectologista Eduarda Novais.
A obra questiona: haverá tempo para o amor quando tantas vidas estão em risco? O livro tem 172 páginas e conta com apresentação da educadora Kelly Rabenhorst.
“Por intermédio dos protagonistas Eduarda e Tiago, somos introduzidos na vida, nas dificuldades e na labuta intensa daqueles que incessantemente se esforçam para conter um vírus misterioso que ameaça uma cidade. (…) ‘Parede Brancas” não é um livro sobre uma enfermidade que nos assusta; é um romance que trata do maior e melhor sentimento dos humanos: o amor”, pontua Rabenhorst.
Valério Vasconcelos começou a escrever o livro ainda no início da pandemia de Covid-19 como forma de atenuar as agruras do combate ao coronavírus. “Decidi escrever esse romance como lenitivo para amenizar a dor que estamos sentindo a cada dia que vemos crescer o número de pessoas que perdem essa batalha. É como se eu me fortalecesse, me nutrindo com o sentimento do amor para lutar até o fim”, afirma.
Para o escritor, cada pessoa passou a ter um olhar específico para o mundo após o surgimento da pandemia de Covid-19. “Eu, estando na linha de frente, desde o início da pandemia resolvi que lutaria até o fim”, diz. E uma das formas que o autor escolheu para lutar, sem sucumbir ao desânimo e à desesperança foi, justamente, se apegar às letras e ao território da ficção. Assim nasceu “Paredes Brancas”, segunda obra de Vasconcelos no campo literário. Ele também é autor do livro de poemas “Sobre Amores e Amar” (Editora Garcia). “Escrever me liberta, me faz aprender”, comenta.
Otimista com o avanço da vacinação contra a covid-19 na Paraíba, Valério Vasconcelos já visualiza a realização de uma sessão especial para o lançamento de “Paredes Brancas”. A expectativa é que a apresentação presencial da obra ocorra no município de Areia, na região do Brejo paraibano. “Recebi o convite do proprietário de uma pousada para realizar o primeiro evento lá. Em breve, poderei dividir esse momento com familiares, amigos e o público”, acredita o autor. Enquanto o lançamento oficial não chega, os leitores podem adquirir um exemplar do romance na Livraria do Luiz, localizada na Galeria Augusto dos Anjos, no Centro de João Pessoa.