Em decisão publicada minutos após a coletiva do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, na tarde desta terça-feira (22), que apontou inconsistências em modelos de urnas anteriores a 2020, portanto questionando o resultado das eleições de 2022, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, cobrou a íntegra do relatório encomendado pelo partido.
O pedido feito ao TSE pelo PL cita o laudo técnico de auditoria feito pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo partido, que teria constatado “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas”. A legenda não apresenta ao Tribunal, no entanto, a auditoria que baseia o requerimento.
Além disso, Moraes deu 24 horas para Bolsonaro e Valdemar Costa Neto incluírem na petição os dados de suposta auditoria do 1º turno das eleições “sob pena de indeferimento inicial”. O PL pediu anulação de votos apenas do 2º turno e as urnas questionadas também foram utilizadas no 1º, explicou o ministro.
“Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. Publique-se com urgência”, escreveu o ministro na decisão-relâmpago.
O sistema do TSE registra que os autos foram recebidos às 16h26 e que o despacho de Moraes foi assinado às 16h39, apenas 13 minutos depois.