O prefeito da cidade de Sumé, no Cariri paraibano, Francisco Duarte da Silva Neto (PSB), está sendo investigado por suspeita de ter supostamente anulado licitação de obras de esgotamento irregularmente. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o prefeito Dr. Neto teria pedido propina a construtora e como recebeu negativa suspendeu o contrato em retaliação.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Sumé informou que espera a chegada do prefeito para se posicionar oficialmente sobre o fato e lamenta que o MPF tenha feito uma denúncia sem expor uma prova sequer e sem que a PF tenha sequer concluído a investigação.
Conforme o MPF, foi celebrado entre a prefeitura e a Construção, Empreendimentos e Comércio LTDA (Coenco) um contrato para execução de serviços de ampliação do esgotamento sanitário do município no valor total de R$ 3.459.825,56. Segundo o diretor-presidente da Coenco, George Ramalho, após o recebimento das verbas, o prefeito pediu certo valor da obra para cumprir compromissos políticos.
O Ministério Público Federal deu um prazo de cinco dias para que a rescisão do contrato fosse cancelada e ainda solicitou quais providências seriam tomadas pela administração municipal. Caso não seja cumprido o recomendado, o MPF afirma que vai adotar as providências judiciais cabíveis.