Município de Sumé comemora nesta terça 63 anos de Emancipação Política

Em 1762, as terras que hoje fazem parte do município de Sumé, pertenciam à fazenda de criação de gado do Sargento-mor Manuel Tavares de Lira, genro do Capitão-mor Domingos de Faria Castro, fundador de Cabaceiras. Foi na confluência do rio Sucuru com o riacho de São Tomé que, em 1903, Manoel Augusto de Araújo deu início ao povoado, nessa época ainda chamado de São Tomé.

A região era povoada pelos índios sucurus, do povo cariri, e na língua tupi Sumé se refere a um “personagem misterioso que pratica o bem e ensina a cultivar a terra”.

Sumé foi emancipada politicamente como cidade em 1 de abril de 1951, e vai comemorar seus 63 anos de emancipação em abril de 2014.

Registra-se como filhos ilustres: Miguel Guilherme,artista plástico; Zé Marcolino, cantor e compositor; e o Professor Doutor Francisco Lázaro Pereira de Souza, médico e pesquisador de projeção internacional na área de hipertensão na gestação.

Geografia

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sua população estimada em 2013 é de 16.595 habitantes. Área territorial de 838 km².

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 20056 . Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

Educação

Possui a Escola Agrotécnica de Sumé, mantida com fundos exclusivos da Prefeitura Municipal de Sumé. Está situada no bairro Frei Damião, inaugurada em 1998, atendendo ao ensino Fundamental Agrotécnico do 6° ao 9° ano e em 2007 contou com cerca de 300 alunos, nos períodos da manhã e tarde. O seu quadro de docência conta com 22 professores qualificados e tem o apoio de 27 funcionários das mais diversas áreas. A Escola possui unidades de Caprinocultura, Suinocultura, Cunicultura, Avicultura, Piscicultura, Horticultura, Fruticultura, Grandes Culturas, Viveiro de Mudas, Estufa e Plantas Fitoterápicas, além de criação de animais nativos da fauna nordestina, cuja finalidade é o repovoamento destas espécies nas propriedades rurais.

Destaca-se também o CDSA (Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido – Campus Sumé), pertencente a rede de campi da UFCG.

Cursos:

– Unidade Acadêmica de Educação do Campo (UAEDUC):

– Licenciatura em Ciências Sociais (Noturno) – 50 vagas; – Licenciatura em Educação do Campo (Integral) – 50 vagas; e – Tecnólogo em Gestão Pública (Noturno) – 50 vagas.

– Unidade Acadêmica da Tecnologia do Desenvolvimento (UATEC):

– Engenharia de Biossistemas (Diurno) – 50 vagas; – Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos (Diurno) – 50 vagas; – Engenharia de Produção (Diurno) – 50 vagas; e – Tecnólogo em Agroecologia (Diurno) – 50 vagas.

Religião

No aspecto religioso, Sumé é destaque na região do Cariri Paraibano, pela grande devoção dos católicos a Nossa Senhora da Conceição, que é a padroeira da cidade. A Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Sumé tem como pároco o Pe. Haroldo de Andrade Silva, sucessor do Pe. Paulo Roberto de Oliveira, este último esteve a frente da paróquia durante 49 anos, entre os anos 1960 e 2009. Entre os movimentos, pastorais e grupos religiosos, destaca-se a Comunidade Católica Missão Resgate, que conta com um grande número de jovens missionários que trabalham na evangelização do município de Sumé/PB e de toda a região que compreende a Diocese de Campina Grande/PB, além das missões que realizam em estados vizinhos, como Pernambuco.

Embora a religião predominante do município de Sumé seja Católica, há uma diversidade de influências protestantes que atuam na evangelização em presídos, cultos ao ar livre e programas em emissoras de rádio. A Assembléia de Deus, por exemplo, possui o maior número de fiéis nesta corrente religiosa.

Outras influências religiosas cristãs estão presentes em Sumé: Igreja Assembléia de Deus, Igreja Batista, Igreja Congregacional, Cristã do Brasil, Deus é Amor, Espiritismo, Candomblé, Maçonaria, Seicho-no-ie, etc.

Administração

Nas eleições de 2004, Sumé elegeu sua primeira prefeita, Niedja Rodrigues de Siqueira, tendo ela posteriormente o seu mandato cassado por unanimidade pelo TRE da Paraíba, que determinou a posse imediata do segundo colocado nas eleições daquele ano, que foi Genival Paulino de Sousa, em outubro de 2006. Dois anos depois foi eleito para o seu 4º mandato naquela prefeitura, o médico Francisco Duarte da Silva Neto, governando o município até os dias de hoje, exercendo o seu 5º mandato.

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