Mutirão de limpeza, palestras, exibição de vídeos, roda de conversa com estudantes e panfletagens marcaram o primeiro dia da grande mobilização contra o mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue, zika e chikungunya), nas Gerências Regionais de Saúde, nesta sexta-feira (2). Durante todo o dia, diversas atividades foram realizadas nos municípios. De acordo com a programação, todas as sextas-feiras, servidores e gestores realizarão “faxina” nos órgãos federais, estaduais e municipais com o objetivo de eliminar possíveis criadouros do mosquito.
“É fundamental a participação de todas as unidades de saúde, setores administrativos, bem como se buscar parceria com as demais Secretarias, órgãos de governo, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e entidades de prefeitos”, disse a gerente executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Renata Nóbrega.
Ela explicou que, neste período, costuma aumentar os riscos de proliferação do mosquito, em virtude do verão, pois o ciclo evolutivo do Aedes reduz de sete para cinco dias, motivado pelas chuvas esparsas e o intenso calor dessa estação, que vai de novembro a abril. “Por isso, é necessário que aconteçam as ações previamente e de forma contínua”, alertou.
Nesta sexta-feira, os militares atuaram em suas unidades e no entorno com inspeção para identificação e eliminação de possíveis criadouros. Nos meses seguintes estarão (150 militares) em visitas, casa a casa, junto aos agentes de endemias, em 61 municípios prioritários, a partir de critérios epidemiológicos e ambientais.
Renata lembrou que, além da participação das instituições, é importante o envolvimento da população, que deve fazer a sua parte, descartando todos os objetos que venham a ser criadouros, evitando o nascimento e a proliferação do mosquito.