O secretário de Comunicação da Paraíba, Nonato Bandeira, afirmou que não deixará o Cidadania, apesar da saída do governador João Azevêdo (PSB) e da possibilidade de federação com o PSDB, do pré-candidato ao governo Pedro Cunha Lima.
Em entrevista a Jovem Pan João Pessoa, Nonato ressaltou o histórico do partido em tentativas de interferências anteriores. “O governador saiu por um motivo muito claro. O presidente do Cidadania entendeu e disse que ele saía pela porta da frente. O partido estava se aliando ao principal adversário, que já tinha lançado uma pré-candidatura ao governo contra ele. O governador tem a questão da disputa. Eu não tenho pretensão nenhuma de disputar a cargos. O Cidadania é o único partido que entrei até hoje e não pretendo sair. Eu já sobrevivi a algumas intervenções, algum tumulto no partido, não pretendo sair e também não vou ficar criando caso disso”, afirmou Nonato.
Palanque de Lula
Sobre a polêmica do palanque de Lula na Paraíba, Nonato lembrou que o governador não tem reivindicado exclusividade. “O governador tem dito que ele não quer ser dono de marca de exclusividade nenhuma. O que você não quer para si você também não pode querer para os outros. Se tem um palanque que diz que apoia o presidente Lula e outro que também apoia é evidente que a organização da campanha vai administrar isso”, respondeu. Ainda na entrevista, o secretário ressaltou que, caso haja federação entre PT e PSB, o candidato dos partidos na Paraíba naturalmente será João Azevêdo, descartando a aliança anunciada entre PT e MDB para a pré-candidatura de Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ao governo.