Foi inaugurado neste domingo (12) o novo Parque Solon de Lucena em João Pessoa, após quase dois anos de obras. O espaço cravado no Centro de João Pessoa passou a contar com 12 novas praças, ciclovias, 14 quiosques e equipamentos como a pista de cooper, de skate, muro de escalada, academia da saúde, píer flutuante e um deck para contemplação. Segundo a Secretaria de Comunicação de João Pessoa, o projeto teve um investimento total de R$ 37 milhões.
Além disso dos novos locais, a Parque da Lagoa, como foi chamado pelo prefeito Luciano Cartaxo (PSD), também dispõe de um posto fixo para a Guarda Municipal e para a Polícia Militar. A iluminação foi reforçada, com a instalação de novas luminárias de maior potência. A área verde foi ampliada, com a plantação de centenas de mudas nos diversos espaços de convivência.
A nova Lagoa foi também pensada e adaptada para as pessoas com deficiência, segundo prefeito. Não há degraus no espaço, ao invés disso foram projetadas rampas de declividade suave. Ao todo serão 45 rampas de acessibilidade, onde 11 dão acesso direto ao anel externo, fazendo ligação com as ruas perpendiculares ao parque.
O Parque também conta com três baterias de banheiros públicos, cada uma com um banheiro masculino adaptado e um banheiro feminino adaptado, somando um total de seis banheiros distribuídos no local. Também serão disponibilizados um banheiro de acessibilidade em cada um dos 14 quiosques do parque.
A escolha do Dia dos Namorados para a entrega da obra foi lembrada também porque, segundo o prefeito, a obra representa uma história de amor com a cidade. O parque, em si, contou com a visita de um grande público, a maioria pouco interessada nos discursos políticos. Nos vários pontos da área do entorno da Lagoa, crianças brincavam nos parques, jovens usavam patins e skate e não faltou quem aproveitasse a pista de ciclismo. Havia fila também no píer.
Durante a solenidade de inauguração da “Nova Lagoa”, como a gestão tem se referido ao Parque Solon de Lucena, após a reforma, o prefeito criticou os políticos de oposição sem citar nomes. “Teve gente que lutou para inviabilizar essa obra, por mais absurdo que isso possa parecer”, disse.
De acordo com o prefeito, a obra garante em definitivo o fim do histórico de inundações na área onde ficava o anel interno e tira também o caráter de terminal de integração que a Lagoa tinha anteriormente. Houve quem cobrasse pelo projeto original. De acordo com o secretário de Infraestrutura, no entanto, a proposta original foi modificada por exigência dos órgãos de controle. O parque é tombado pelos Institutos do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e da Paraíba.