O sexo nos tempos do vírus – Por Marcos Pires

Afora os casados que com todo respeito estão na base da comida caseira, o resto está ao leu nesses tempos de proibição de contatos. Lembrei de duas histórias para distrai-los.

O Ministro Abelardo Jurema estava com um amigo num bar. Depois de alguns uísques o amigo confessou: “-Abelardo, eu preciso encontrar uma mulher que goste daquilo mole para levá-la à loucura”. Não foi bem com essas palavras, mas meus sagazes leitores entenderam, não é?

Outra história absolutamente verdadeira ocorreu aqui na Paraíba. Deu-se que o seu João se casou com dona Maria e logo depois descobriu que a esposa era muito fogosa. Basta dizer que ele tinha que “frequentá-la” no mínimo três vezes por noite. O pobre estava que era só o couro e o osso. Um dia, conversando com o médico da família que estava muito preocupado com a saúde do compadre e amigo, desabafou. O médico disse que aquilo não poderia continuar, mas que ele ficasse tranquilo, porque iria resolver a situação. Na consulta mensal da dona Maria o médico ponderou que ela não poderia se arriscar a ter mais filhos, que onze garotos já estava demais da conta…enfim, fez um catatau enorme de medos e ao final , muito severamente disse à paciente que dali por diante ela estava proibida de fazer sexo, sob pena de morrer. Era tão grave a situação que ele imediatamente telefonou ao marido e ordenou que o casal passasse a dormir em quartos separados. Sexo nunca mais em hipótese alguma, senão a mulher iria morrer e o marido poderia ser acusado de homicídio. Assim foi feito e por um período razoável o “negócio” do seu João gozou (?) de merecido descanso. Mas a dona Maria, cada vez mais fogosa, não tinha sossego na bacorinha. Uma noite seu João acordou com fortes batidas na porta do quarto. Pensando que era um ladrão, armou o trabuco e perguntou quem era. Do outro lado ouviu a voz de dona Maria identificando-se. O seu João, sem querer abrir a porta “por recomendação médica, perguntou o que ela queria. E dona Maria, num arranco de desejo, gemeu do outro lado da porta; “- Abre, João, abre esta porta pelo amor de Deus que eu quero morrer, EU QUERO É MORRER!

Dá-se o mesmo com esse coronavírus. Se as pessoas não sustentarem seus pisquais vão acabar morrendo. Porém sem esquecer jamais da lapidar frase de minha queridíssima amiga M.: “-Marcão, uma tacada adiada é uma tacada perdida”. Não era em ao taco de golfe que ela se referia nem foi essa a palavra usada, embora também comece com T.

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