O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado da Paraíba (Sindojus-PB), através do presidente Benedito Fonseca, confirma que, na próxima sexta-feira (14), haverá mais uma paralisação estadual das atividades dos servidores do Judiciário.
A decisão conjunta com a Associação dos Servidores da Secretaria do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (ASSTJE-PB) e pela Associação dos Técnicos e Analistas do Judiciário da Paraíba (ASTAJ-PB), dá prosseguimento ao que foi deliberado na assembleia das categorias realizada no mês de maio e terá duração de três horas, das 09h às 12h, em todas as Comarcas do Estado.
O movimento será a terceira paralisação de advertência, mas, pode ser transformado numa ação maior como a deflagração de uma greve geral por parte da categoria que se encontra sobrecarregada de trabalho por insuficiência de mão-de-obra qualificada e mal assistida em termos de estrutura laboral.
A medida visa pressionar e sensibilizar a presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) a reabrir negociações com os servidores a fim de se avançar nas discussões de interesse da categoria que luta contra a instituição de mão-de-obra temporária e desqualificada no judiciário; aumento salarial em 15%; incorporação dos auxílios (alimentação e saúde) aos vencimentos; database correspondente ao acúmulo da inflação oficialmente projetada para 2015, acrescida de 1%; abertura dos Editais de Remoção; pagamento da Resolução n. 153/2012 do CNJ; e, alteração do PCCR a fim de garantir a gratificação de produtividade mensal e em percentual não inferior a 5%.
No momento da paralisação todos os integrantes das categorias interessadas estarão vestidos de preto em sinal de protesto contra o descaso e desrespeito oferecidos aos servidores do Judiciário na Paraíba.
O presidente do Sindojus-PB, Benedito Fonseca, afirma que é meta de sua gestão lutar diuturnamente pelo bem da categoria que, por sua vez, deve permanecer focada no resultado final da batalha.
“Estamos na luta diuturna para que haja respeito e tratamento digno junto aos servidores do Judiciário paraibano que hoje se veem mal remunerados e sobrecarregados de trabalho em todas as Comarcas paraibanas. Daí a importância de nos unirmos cada vez mais até que haja uma resposta positiva da presidência do TJPB”, diz Benedito.