Um total de 3 mil operações de prevenção e repressão qualificadas foi realizado no primeiro semestre de 2020 na Paraíba. O trabalho das forças de segurança resultou na redução de ataques a bancos e roubos, no aumento da quantidade de drogas apreendidas e em mais de 1.600 armas de fogo retiradas das ruas. O balanço das ações desenvolvidas por policiais militares e civis e bombeiros militares foi apresentado pelo governador João Azevêdo e pelo secretário da Segurança e da Defesa Social, Jean Francisco Nunes, nesta segunda-feira (20), durante o programa semanal ‘Fala, governador’, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara.
Os números apontam uma queda de 53% nos Crimes contra Instituições Bancárias (Ciban). Foram 19 ocorrências de janeiro a junho do ano passado contra nove no mesmo período de 2020. Os Crimes Violentos Patrimoniais também tiveram redução na Paraíba. O relatório ainda afirma que no período, as ocorrências sofreram queda de 23%, sendo menos 24% de roubos a pessoa, menos 14% de roubos a estabelecimentos comerciais, menos 67% de roubos a transportes coletivos e menos 2% de roubos em residências. Além disso, 1.769 veículos roubados ou furtados foram recuperados e devolvidos aos seus proprietários no 1º semestre.
Os seis primeiros meses de 2020 se consolidaram como o segundo melhor semestre no que se refere à redução de crimes contra a vida. De acordo com relatório da Sesds, foram 566 casos de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) contabilizados de janeiro a junho deste ano. Os casos de feminicídios somaram 15 ocorrências em 2020, dois a menos do que o número contabilizado no mesmo período do ano passado.
As ações policiais contra o porte e a posse ilegal de armas de fogo resultaram na apreensão de 1.656 espingardas, revólveres e pistolas, entre outros armamentos, de janeiro a junho deste ano. Nos mesmos meses, quase 1.300 quilos de entorpecentes foram retirados das ruas. Foram 1.205,9 quilos de maconha; 39,4 quilos de crack; e 46,5 quilos de cocaína que deixaram de ser comercializados na Paraíba.
As operações realizadas resultaram em 8.223 prisões em território paraibano no 1º semestre deste ano. Dessas, 1.225 se caracterizam de interesse estratégico, abrangendo cumprimento de mandados de prisão, prisões de acusados de roubos em geral, roubos de carros, roubos a banco e assassinatos.
Já o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar totalizou em 56 vidas salvas no socorro de vítimas de tentativa de assassinatos. Além disso, 1.097 pessoas foram resgatadas pelos bombeiros militares em casos de acidentes de trânsito, que chegaram a uma redução de 13% no 1º semestre deste ano (285 ocorrências contra 355 em 2019).
“Esse é o esforço coletivo de todo um time de governo que busca fazer com que as ações possam chegar à população da maneira mais eficiente possível e foi a união de todas as forças de segurança que permitiu ao Estado continuar avançando, mesmo durante a pandemia do coronavírus”, ressaltou o governador João Azevêdo.
O secretário Jean Francisco Nunes destacou a produtividade das ações de segurança realizadas nos primeiros seis meses deste ano. “Esse foi um semestre bastante desafiador e positivo em vários aspectos, e o governador tem acompanhado diariamente a rotina de segurança e monitorado ações. Mesmo diante da pandemia, nada parou na Secretaria de Segurança, pelo contrário, tivemos que avançar, nos superar e aprender a lidar com a nova rotina e assim está sendo feito, pois estamos acolhendo essas novas missões que chegaram”, pontuou.
Ele também afirmou que várias câmeras de monitoramento já foram instaladas em João Pessoa e em Campina Grande e novos equipamentos serão disponibilizados no Estado até o final do ano. “Isso resultará em respostas muito mais rápidas para o enfrentamento da violência, o que vai gerar qualidade no trabalho e mais segurança para a população”, comentou.
Por sua vez, João Azevêdo assegurou a continuidade dos investimentos em segurança e em tecnologia. “Essas ações estão se estendendo no pacote de obras que lançamos recentemente. Já autorizamos a licitação da estrutura física do Centro de Monitoramento de João Pessoa, bem como a licitação dos Centros de Campina Grande e de Patos para que a gente possa implementar, de forma definitiva, todo esse sistema de monitoramento”, finalizou.