Um projeto de pesquisa sobre desempenho e viabilidade econômica de ovinos alimentados com palma forrageira foi concluído pela Emepa e já está disponível aos criadores paraibanos. Os resultados obtidos são considerados positivos porque os animais alcançaram ótimo ganho de peso, boa conformação de carcaça e velocidade de crescimento.
O experimento foi realizado na Estação Experimental Benjamim Maranhão da Emepa, em Tacima, no período entre novembro de 2016 e janeiro de 2017. Foram utilizados 28 ovinos do genótipo 12 Dorper em confinamento. O ganho de peso médio diário foi considerado bom.
O pesquisador Wandrick Hauss de Sousa, que coordenou a equipe de pesquisadores, disse que a proposta é avaliar dietas completas à base de palma forrageira com níveis crescente de farelo de trigo como fonte de fibra para ovinos.
Foram utilizados quatro tratamentos (TI=controle; T2=30% inclusão de farelo de trigo; T3=36% inclusão de farelo de trigo e T4=44% inclusão de farelo de trigo). O ganho de peso médio diário foi de 0,314; 0,205; 0,195 e 0,234 kg/animal/dia, respectivamente.
O pesquisador lembrou que, em situações nas quais o produtor não faz reserva de forragem durante o ano, é possível produzir eficientemente ovinos em confinamento com dietas à base de palma forrageira. Mesmo em face da estiagem, mas tendo a palma forrageira como reserva alimentar, o criador continuará com seu plantel de animais sendo alimentados.
Produção de palma – Ao tempo em que concluiu mais esta pesquisa que contribui significativamente para a criação de ovinos, a Emepa já vem difundindo junto aos criadores uma nova variedade de palma resistente à cochonilha do carmim, praga que ataca as plantações.
O diretor técnico da Emepa, Manuel Duré, destacou que a empresa de pesquisa, integrante da Gestão Unificada, realizou pesquisas sobre a produção de palma forrageira resistente à cochonilha do carmim, já disponibilizada esta variedade para os criadores de todo o estado.