A Polícia Civil deverá investigar a responsabilidade da Prefeitura de Sumé e a construtora responsável pela instalação de estrutura de concreto que desabou e causou a morte de uma criança de 11 anos enquanto ela brincava em uma praça da cidade.
Em entrevista ao programa, o delegado Gilson Duarte afirmou que os primeiros levantamentos apontam que a estrutura não foi construída de forma adequada.
“Serão chamados para comparecer os responsáveis pela obra. Tanto o responsável técnico quando os responsáveis pela execução. Mas para isso ser possível é necessário que tenhamos de maneira clara que a construção estava fora dos padrões. O que a princípio já está constatado”, afirmou.
Em nota, a Prefeitura de Sumé informou que vai fazer uma inspeção em outras obras para saber se há problemas estruturais e lamentou o corrido. Veja a nota:
A Prefeitura de Sumé lamenta profundamente a morte da criança Éron Pereira Toledo, 11 anos, ocorrido na noite desta segunda-feira, 19, no bairro da Várzea Redonda.
Diante do trágico fato, informamos que a gestão municipal está prestando toda a assistência necessária de seus profissionais, psicólogos, assistentes sociais, aos familiares da criança.
Esclarecemos que a praça Severina do Chalé, conhecida popularmente como praça da Vila do Chaves, foi inaugurada no último mês de setembro, tendo como empresa contratada para a execução da obra, incluindo a fixação do púlpito em granito, a Mix Engenharia Metálica Eireli da cidade de Campina Grande, Paraíba.
O valor total da obra foi de R$ 48.222,04, sendo que o púlpito custou R$ 2.500,00 e a placa, nomeando a praça custou R$ 1.700,00, conforme documentos anexos.
Diante do ocorrido, o prefeito Éden Duarte, consternado com o fato, determinou de imediato, a vistoria nas demais praças públicas do município e colocou toda a gestão municipal para colaborar com as investigações da perícia.
Por fim, nos solidarizamos com a dor da mãe do pequeno Éron e estamos à disposição para mais esclarecimentos.
Prefeitura Municipal de Sumé, Paraíba