Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros podem entrar em greve este ano. Representantes das categorias se reuniram, nesta sexta-feira (17) com a equipe econômica do Governo do Estado, mas não saíram satisfeitos com o encontro e ameaçam parar as atividades.
Conforme as categorias, o Governo não avaliou a segunda proposta de pagamento de subsídios entregue em dezembro do ano passado e propuseram um reajuste de 5%, que não foi aceito pelos sindicalistas – que argumentam que a cobrança da previdência vai retirar 3% do aumento.
Para o presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel), Steferson Nogueira, é preciso que a gestão reconheça os resultados das polícias.
“Marcamos uma assembleia geral para fevereiro porque acreditamos no diálogo. Não é possível que depois de tanto fazermos pela sociedade paraibana, com 8 anos consecutivos de redução de criminalidade, o Governo não faça o que os outros estados do Nordeste já fizeram, que é pagar dignamente o policial militar e civil. Estamos pedindo apenas uma média salarial fracionada até 2022”, afirma.
Desde os primeiros dias do ano, entidades de Segurança aguardam um posicionamento do Governo do Estado em relação às propostas encaminhadas ao gestor, João Azevêdo (sem partido), sobre aumento do subsídio das categorias. Eles se reuniram e agendaram uma assembleia geral, que irá acontecer caso não tenham resposta do Estado.
O Portal MaisPB tentou contato com o secretário de Segurança, Jean Nunes e o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins, mas as ligações não foram atendidas.
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