A vigilância Sanitária proibiu o uso de todas as pomadas para trançar, modelar ou fixar cabelos no Brasil. Inicialmente a determinação era a proibição de fabricação, comercialização e distribuição de apenas os 26 tipos de pomadas devido aos acontecimentos recentes no estado de Pernambuco, onde mais de 200 pessoas procuraram os serviços de saúde com problemas de cegueira momentânea, inflamações severas nos olhos e feridas no couro cabeludo.
A Promotoria de Justiça oficiou a Agevisa-PB, que cobrou urgência aos Setores de Vigilância em Saúde Municipais para que realizem fiscalização em seus municípios, com ênfase em estabelecimentos varejistas e distribuidores de cosméticos, salões de beleza e drogarias.
No município de Monteiro, de acordo com Silvana Silva, o setor de Vigilância já iniciou as atividades de fiscalização e conscientização.
Mobilização das Visas – No dia 08 de fevereiro o diretor-geral da Agevisa se reuniu, de forma online, com coordenadores e inspetores de Vigilâncias Sanitárias de 110 municípios paraibanos para orientar sobre a fiscalização e recolhimento das pomadas capilares proibidas. Ao mesmo tempo, determinou a elaboração de normativa dispondo sobre a legitimidade das Visas municipais nas ações de fiscalização e apreensão dos referidos produtos. Com a publicação da RDC nº 02/2023, no dia 10 de fevereiro, as Visas municipais foram autorizadas a fiscalizar farmácias, supermercados e todos e quaisquer outros estabelecimentos onde possa haver armazenamento, comercialização e/ou distribuição das pomadas, incluindo supermercados, armarinhos, barbearias e salões de beleza.