População prestigia homenagem feita ao poeta Pinto de Monteiro

A Noite do Repente, evento promovido pela Prefeitura Municipal de Monteiro para registrar os 120 anos de nascimento de Severino Lourenço da Silva Pinto, o Pinto do Monteiro, realizado na noite da última sexta-feira, dia 20, foi bastante prestigiada pela população de Monteiro, que lotou à Praça João Pessoa.

Organizado pela Secretaria de Cultura e Turismo do município, o evento iniciou com o lançamento de um Selo comemorativo e contou com a presença do vice-prefeito Cajó Menezes e da secretaria de Saúde Anna Lorena, que na ocasião representaram a prefeita Edna Henrique, do Diretor Regional dos Correios e Telégrafos na Paraíba, José Antônio Trajano e outras autoridades locais, a exemplo do vereador Lito Campos, que representou o Poder Legislativo.

Após o lançamento do Selo, a Noite do Repente foi aberta pela dupla de irmãos Paulo e Ginaldo Pereira, tendo na sequência os repentistas Asa Branca do Ceará e Zé de Jabitacá, Renê Cavalcante e José Feitosa e Xexéu da Paraíba e Afonso Pequeno.

A Secretaria de Cultura, juntamente com a direção do Museu Histórico Arnaldo Bezerra Lafayette fizeram uma modesta, porém bela decoração do local e expuseram fotografias e documentos de Pinto de Monteiro, possibilitando aos presentes conhecerem um pouco mais de Severino Lourenço da Silva Pinto, que completaria 120 anos de vida neste sábado, dia 21.

Além de poetas e repentistas, a Noite do Repente teve a participação de declamadores, todos enaltecendo a trajetória vitoriosa e simples de Pinto de Monteiro.

SOBRE PINTO DE MONTEIRO

Apesar de alguns deixarem dúvidas sobre o seu nascimento, o próprio Pinto confirmou em entrevista concedida a Djair Almeida de Freitas, em dia 11 de abril de 1983: “Severino Lourenço da Silva Pinto Monteiro, nasci em 1895, a 21 de novembro, a uma da madrugada, assim dizia a velha minha mãe. Batizei-me a hum de janeiro de 1896, pelo Padre Manuel Ramos, na vila de Monteiro. Nasci na rua, mas morava em Carnaubinha. Com sete anos de idade, em 1903, fui para a fazenda Feijão. Saí de lá em 1916, 30 de junho.”

Pinto do Monteiro imortalizou-se com versos que ainda hoje repercutem no cenário nacional. Em sua terra natal a sua memória é perpetuada através da Rua Pinto do Monteiro, da Praça Poeta Pinto do Monteiro e do Campus VI Poeta Pinto do Monteiro, da UEPB – Universidade Estadual da Paraíba.

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