O mundo está vivendo uma crise sanitária sem precedentes. A pandemia tem causado um dos maiores sofrimentos humanitários da história.
Há muitos questionamentos de como o mundo vai se comportar no pós-pandemia, contudo, devemos prestar atenção no hoje, nos acontecimentos do agora e não somente no modelo de sociedade que virá diante de tanta incerteza.
No Brasil, especificamente, a tragédia é mais assustadora diante da negligência e da falta de empatia dos nossos dirigentes.
Fatos lamentáveis são noticiados diariamente. Decisões são tomadas quase a revelia. É como se a população estivesse refém dela mesma.
Temos um representante que qualquer adjetivo seria incapaz de defini-lo. Um exemplo, foi a exposição feita com roupas que usou na posse mesmo com mais 177 mil mortes. Senado inoperante, Câmara idem, mídia seletiva. Situação semelhante vivem estados e municípios cujos gestores também agem de acordo com seus interesses, (claro, há exceções).
E povo se posiciona? Eis aí um dos grandes problemas do país. Mesmo diante dos maiores absurdos a população parece inerte, há quem afirme que estamos anestesiados.
E não é por falta de informação, mas por falta de capacidade de observar e pesquisar o fato verdadeiro e embora a mídia e as redes sociais confundam há outros meios pelos quais as pessoas podiam melhor se informar.
E você se posiciona? Defende o quê? Uma causa social ou um político corrupto? Tem empatia, amor ao próximo ou compartilha ódio?
Não, não precisa responder. Você defende aquilo que acredita e portanto é livre para fazer suas intervenções. Só tome cuidado para não contribuir com essa tragédia que estamos presenciando, seja no campo político, social ou humano.
(Me. Ivan Alexandrino)