Prefeita diz ter sido induzida ao erro ao sancionar lei que previa sacrifício de animais

Em uma transmissão ao vivo em uma rede social, a prefeita do município do Conde, Karla Pimentel, disse que foi induzida ao erro e que não percebeu que “tinha ficado uma lacuna” em uma lei de autoria do próprio poder Executivo sobre sacrifício de animais abandonados. Pimentel também alegou que “jamais quer estar com sangue de animais nas mãos”.

Ao longo do conteúdo, a prefeita detalhou que ao chegar ao poder enfrentou um “grande problema” com bichos soltos na rua, especialmente animais de grande porte. “Aqueles animais, jumentos, cavalos. Inclusive eu perdi uma amiga em Jacumã, bem antes de assumir (a prefeitura), porque bateu num burrinho”, detalhou.

Desde então, a prefeitura tem tentado solucionar o problema. Há dois meses, recebeu um abaixo-assinado para solucionar o problema. Segundo Pimentel, a gestão deseja criação de um centro de zoonoses, porém devido a quantidade de habitantes não há viabilidade devido a falta de recursos. Com isso, a prefeitura pensou em criar um licitação para que uma empresa pudesse recolher animais abandonados em Conde.

Para a realização da mesma, seria necessária a elaboração de uma lei para. “A lei foi feita. E devo confessar que nesta parte eu fui enduzida ao erro, porque talvez eu tenha deixado um lacuna. Mas estamos aqui para resolver, e voltarmos atrás”, pontuou.

Nos 20 minutos de vídeo, a gestora cita que ela e a família estão sofrendo acusações, “infundadas”, de que iriam exterminar animais domésticos “no meio da rua”. “Eu fui criada em ambiente cheia de animais, então isso não tem procedência” diz em trecho do conteúdo.

ClickPB

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