Em razão do bloqueio das contas bancárias efetuadas pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), na última terça-feira (20/12), de 67 prefeituras, o secretário de Finanças do município de Sumé, Miguel Robério, informou até o momento não houve uma justificativa convincente por parte do Tribunal para bloquear as contas de Sumé.
Nos últimos dois dias, a Prefeitura vem mantendo contato com o TCE para se informar sobre qual a inconsistência existente no balancete do mês de outubro e sanar a pendência que possa existir, mas até o momento o TCE não identificou à Prefeitura de Sumé o real motivo.
O que o Tribunal justifica em seu site é que uma divergência de saldo nas contas de Sumé, de acordo com Robério, o TCE não está identificando as aplicações das contas. “Nas informações de outubro o Tribunal não considerou o extrato de aplicação das contas, que são os recursos aplicados, por isso que eles dizem que há uma divergência nas contas bancárias de Sumé”, disse Robério.
Robério considera que o TCE errou na análise dos balancetes de Sumé e informou que está esperando a resposta da Corte que justifique convincentemente o bloqueio, apesar do Tribunal ter desbloqueado na manhã desta quinta-feira (22/12), as contas das prefeituras.
“Sumé sempre se manteve equilibrada financeiramente, o município sempre honrou com os seus compromissos, sempre pagou em dia e está com saldo suficiente em caixa para quitar com os pagamentos do final do mandato. Estamos mantendo contato diário com o Tribunal, porque caso haja realmente pendências a serem sanadas, esperamos que o TCE comprove para que possamos regularizar o balancete”, enfatizou o secretário de finanças do município.