Uma operação da polícia realizada na madrugada desta quarta-feira (29) prendeu quatro pessoas suspeitas de roubos a bancos e carros-fortes, em Livramento, no Cariri da Paraíba. Segundo informações da policia, os homens eram procurados em vários estados e dois deles eram foragidos da Justiça do Piauí. Segundo a polícia, o chefe da organização criminosa, que está entre os presos, responde a mais de 70 processos.
O delegado Diego Beltrão informou que a operação foi um trabalho em conjunto das policias da Paraíba e do Piauí e teve como objetivo desarticular a organização criminosa, prender os envolvidos em roubos a bancos e apreender os materiais utilizados por eles, como, por armas e munições.
Ainda segundo a polícia, o grupo estava planejando explodir um banco no município de Santa Luzia, mas que foram impedidos a tempo da ação acontecer.
O delegado ressaltou que um dos homens presos, apontado como chefe da organização, é um dos mais procurados do estado do Piauí e responde a mais de 70 processos. O mandado de prisão de Gildo Inácio da Silva, conhecido como Bicudo, foi expedido pela Comarca de Miguel Alves, no Piauí. O inquérito policial presidido pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Grego) do Piauí, aponta que o grupo chefiado por ele invadiu a cidade de Miguel Alves em outubro do ano passado e roubou o Banco do Brasil.
Ele deve ser transferido para Teresina sob escolta da Polícia Civil do Piauí. A ação policial resultou também na prisão de Adenoaldo Alves de Brito, Edson Ferreira de Lima, naturais de Livramento, e Wesley Bruno da Silva Oliveira Mendes, natural de Teresina, que estava fazendo uso de documento falso e é foragido da Justiça do Piauí.
Com os homens, foram apreendidos um fuzil, uma submetralhadora, materiais de escavação e vários explosivos. O material apreendido estava enterrado na zona rural da cidade de Livramento, Cariri da Paraíba.
Laércio Evangelista, delegado do Piauí que participou da operação, informou que as investigações começaram após um roubo a banco que aconteceu perto da cidade de Teresina.
“Após as investigações, um dos autores foi localizado na Paraíba”, disse Laércio.
O delegado ainda informou que como dois dos suspeitos trabalhavam em pedreiras, usavam o material utilizado para explodir pedras para explodirem os caixas dos bancos e carros-fortes.
Os presos foram autuados por organização criminosas e todos foram levados para a central de polícia da cidade de Campina Grande, no Agreste da Paraíba.