Os professores da Universidade Estadual da Paraíba decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira (12). A decisão foi tomada numa assembleia geral, realizada na manhã desta quinta-feira (60), em Campina Grande. As principais reivindicações da categoria são a reposição de perdas salariais de 23,61%, a derrubada da portaria da Reitoria (246/2017) que determinou cortes em gastos de custeio e investimentos, o descongelamento das progressões de carreira, o cumprimento pelo Governo do Estado do orçamento integral da UEPB para 2017 e abertura do diálogo do governador Ricardo Coutinho com a categoria.
A pauta inicial da assembleia era apreciar um indicativo de greve, mas os participantes decidiram pela aprovação de greve. Esta deliberação foi aprovada por 50 votos favoráveis e 23 contrários. Em seguida, a categoria decidiu por iniciar a paralisação na próxima quarta-feira. Foram 49 votos a favor nesta proposta e 13 na que apontava o só início da greve no dia 17 de abril, além de 16 abstenções.
Depois de aprovada a greve, a assembleia formou um Comando de Greve com a participação de professores de vários campi. O DCE-UEPB também terá espaço no Comando. Será o comando quem encaminhará a partir de agora as ações de paralisação. A decisão dos docentes de paralisar as atividades será comunicada de imediato ao Governo do Estado e a Reitoria da UEPB.
O presidente da ADUEPB, Nelson Júnior, explica que os principais motivos da deflagração da greve são a reposição de perdas salariais de 23,61%, o descongelamento das progressões de carreira, a derrubada da portaria da Reitoria (246/2017) que determinou cortes de custeio e investimentos, o cumprimento pelo Governo do Estado do orçamento integral da UEPB para 2017 e abertura do diálogo com a categoria sobre a crise orçamentária da universidade.