Projeto ‘Umbu Cariri’ da UFCG melhora a vida de agricultores na cidade de Sumé

Um projeto chamado de ‘Umbu do Cariri’ está fortalecendo a agricultura familiar em Sumé, a 264 km de João Pessoa, no Cariri do estado. A ideia partiu do Núcleo de Produção Agropecuária (NUPAGRO) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), formado por Carla Mailde, Dielle Filocre e Amanda Kelle, do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus de Sumé, possibilitou o fortalecimento da agricultura familiar no Cariri paraibano.

De acordo com os responsáveis, o objetivo do projeto é apoiar os catadores do umbu na comercialização dos frutos. Foram atendidas as comunidades rurais de Caititu, Olho D’água do Padre e Duas Serras, localizadas no município de Serra Branca-PB, que fica bem próximo a Sumé.

“Inicialmente, a expectativa era que pudéssemos realizar o beneficiamento na unidade de Beneficiamento de Alimentos da Comunidade Duas Serra, mas, isso não foi possível devido à inexistência do Selo de Inspeção Estadual da referida unidade”, disseram as técnicas do núcleo

Elas afirmaram ainda que após reunião realizada entre os membros do NUPAGRO, o Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTc) e o Programa de Estudos e Ações para o Semiárido (PEASA), representado por Vicente Araújo e Rossino Ramos de Almeida, foi firmado o apoio para a consecução do projeto através da comercialização do umbu in natura, como forma mais rápida de atender aos anseios desses agricultores, já que tínhamos um pequeno espaço de tempo para a colheita do umbu, devido a sua sazonalidade.

Em fevereiro deste ano, foi iniciada a coleta do umbu, envolvendo 20 famílias nas comunidades Caititu, Olho D’água do Padre e Duas Serras, terminando em 18 de março.

Os produtos foram distribuídos em Patos, Areia e Pombal, localizadas no estado da Paraíba. “Os resultados foram bastante positivos e motivadores, pois, foram coletados e comercializados um total de 4.983 kg de umbu, que foram vendidos ao preço de R$ 1 por quilo”, explicaram.

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