O senador paraibano Raimundo Lira (PMDB) disse, na manhã desta terça-feira (26), que adotará uma postura de isenção e legalidade na condução dos trabalhos da comissão de impeachment no Senado.
Nesta segunda (25), o Senado elegeu os 21 membros titulares da comissão e os 20 suplentes que vão analisar o processo contra a presidente Dilma Rousseff. Lira foi indicado por unanimidade para presidir a Comissão.
“Vou ter uma posição de isenção em relação ao conteúdo da matéria a ser examinada na Comissão. Vou também adotar uma posição suprapartidária para levar os trabalhos na paz, mesmo levando em consideração que vai haver muito contraditório e emoção”, declarou.
Lira também explicou o tramite do processo na Comissão. Ele acredita que a votação pela admissibilidade acontecerá no dia 11 de maio. Em caso de aceitação, Dilma será afastada do cargo.
“o relatório será apresentado no dia seis, que é o prazo máximo para ele ser votado. No dia 11 o parecer estará no plenário do Senado Federal para ser votado a sua admissibilidade”, afirmou.
“Vamos dar o melhor, toda nossa energia e esforço para corresponder as expectativas do povo brasileiro”, acrescentou.