A defesa do ex-governador Ricardo Coutinho peticionou o processo pela guarda do filho com Pâmela Bório. A ex-primeira dama da Paraíba esteve entre os bolsonaristas que invadiram o Congresso Nacional, em Brasília, no último dia 8 de janeiro. De acordo com nota emitida pela defesa do ex-governador, a petição alega o “grave crime cometido pela genitora, levando o menor a ser partícipe do ato delituoso”.
A defesa de Pâmela Bório não foi localizadae, desde o acontecimento dos atos terrositas em Brasília, a ex-primeira dama desativou as redes sociais.
Suplente de deputado federal pelo PSC, Pâmela postou vídeos e fotos em que aparece no telhado do prédio, uma área de acesso restrito. Nas postagens em redes sociais, ela filmou a si própria, acompanhada do filho com o ex-governador, de apenas 12 anos.
Ainda segundo nota emitida pela defesa de Ricardo Coutinho no caso, a ação judicial em que se discute a guarda da criança já existe. “Inclusive, em primeiro grau, houve sentença condenando a genitora em prática de alienação parental, baseado-se nas provas contundentes apresentadas ao processo. No entanto, em sede de recurso, a relatora reformou a sentença para conceder a guarda compartilha, alternando a residência do menor a cada 15 dias”, afirma no texto.
É dito ainda que, diante desse julgamento em segundo grau, a defesa recorreu ao STJ, visando que seja reformado o acórdão, para que se mantenha na íntegra a sentença de primeiro grau, no sentido de permanecer a guarda unilateral em favor de Ricardo Coutinho. Questionada sobre mais informações, a advogada do ex-governador, no entanto, afirmou que Ricardo não permite dar informações sobre o caso, sobretudo por se tratar de interesse do filho menor, e que o caso segue em segredo de justiça.