O prefeito afastado de Camalaú, Sandro Môco, que já estava sendo investigado por uma série de acusações, agora enfrenta mais uma denúncia. O Ministério Público acusa de envolvimento em um esquema de superfaturamento na compra de peças de veículos.
O afastamento de Sandro Môco devido a acusações de corrupção já havia chamado a atenção da população de Camalaú. Agora, a denúncia de superfaturamento de peças de veículos vem reforçar ainda mais a gravidade das acusações.
De acordo com informações contidas nos autos do processo, o Ministério Público contribuiu com um estudo detalhado, contando até mesmo com a participação de representantes das empresas Iveco e Volkswagen. O objetivo era investigar o fundo das denúncias de fraude na compra de peças para veículos do município.
As denúncias em outros processos, incluem ainda outros crimes, como locação de veículo próprio para a Prefeitura com fraude licitatória, pedido de propina a banda de música, lavagem de dinheiro, entre outros. O Ministério Público solicita não apenas a investigação dos crimes, mas também a perda do mandato de Sandro Môco, uma vez que mesmo afastado, ele continua recebendo dinheiro público.
As quantias envolvidas em tais práticas, somando-se o salário do ex-prefeito ao dinheiro recebido com o aluguel da caminhonete e do carro de lixo, chegam a números impressionantes, se aproximando da marca de R$ 1 milhão.
Com Bruno Lira