A Polícia Militar reforçou a fiscalização para coibir o acendimento de fogueiras e soltura de fogos, na Operação São João Sem Fogueiras, na noite dessa quarta-feira (23). Em apenas uma noite foram 726 ocorrências em toda a Paraíba.
Além de medidas de descumprimento dos decretos e de perturbação do sossego, a polícia também atendeu chamados em todo o estado para violência, roubo e furto.
Em João Pessoa, de acordo com a polícia, 22 pessoas foram conduzidas à delegacia pelos mais diversos crimes, porte de armas, tráfico de drogas e violência doméstica.
Operação São João Sem Fogueiras
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) iniciou, na noite dessa quarta-feira (23), véspera de São João, a operação São João Sem Fogueiras, que será realizada por meio de uma força-tarefa com a participação do Batalhão Ambiental e do Corpo de Bombeiros. A ação busca fiscalizar o cumprimento da Lei Estadual Nº 11.711/2021, que proíbe fogueiras em espaços urbanos no estado da Paraíba enquanto perdurar as medidas de combate à pandemia da Covid-19.
Segundo o major Jailson Bezerra, chefe da Divisão de Fiscalização (DIFI) da Sudema, as equipes percorrerão a região metropolitana de João Pessoa buscando abordar e orientar a população acerca do que determina a Lei Estadual. “Se houver resistência em sanar ou apagar a fogueira, será aplicada uma multa”, explicou. A operação seguirá até o fim do mês.
Em Campina Grande, a operação já está em andamento desde o último dia 12. De acordo com a major Luciana Firme, o policiamento atua durante todo o dia para coibir a venda de lenha. Até o momento, não foram identificados pontos de venda. “Fogueiras acesas serão apagadas pelo Corpo de Bombeiros e os responsáveis serão multados como diz a lei”, completou.
A operação em Campina Grande conta com a parceria da Sesuma, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros e já tem recolhido material de fogueira identificado na área urbana da região.
A fumaça das fogueiras pode se tornar um forte agravante para pessoas que sofrem de doenças respiratórias, crises alérgicas e quadros de Covid-19, além de oferecer grande risco ao meio ambiente. Para denunciar a prática, a população pode entrar em contato por meio dos telefones (83) 3218-5591 ou (83) 98844-2191.