A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional de Resposta Rápida, registrou, no período de novembro de 2015 a maio de 2016, 873 casos de microcefalia, distribuídos em 136 municípios do Estado. Destes casos, 119 foram confirmados com base nos laudos dos exames de imagem e/ou resultados de exames laboratoriais para detecção do vírus zika; 410 descartados para a microcefalia relacionada à infecção congênita e 344 estão sendo investigados.
Dos casos notificados na Paraíba, 24 evoluíram para óbito nos municípios de João Pessoa (5), Santa Rita (2), Sapé (2), São João do Rio do Peixe (1), Cacimbas (1), Campina Grande (1), Conde (2), Juazeirinho (1), Nova Olinda (1), Olivedos (1), Parari (1), Piancó (1), Santa Inês (1), São Bento (1), São João do Tigre (1), São José do Sabugi (1) e São Miguel de Taipu (1).
De acordo com orientações do Ministério da Saúde, considera-se que todos os casos confirmados estão relacionados à infecção congênita. Todos os casos são avaliados individualmente e submetidos a um conjunto de exames de diagnóstico laboratorial e por imagem.
Para outros esclarecimentos, deve-se entrar em contato com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da SES, por meio do endereço eletrônico: [email protected] ou pelo telefone: 0800-281-0023.
Ações – O Governo do Estado, por meio da SES, encerrou o 3º ciclo de visitas a imóveis na Paraíba para combater o mosquito Aedes aegypti. De janeiro até o início de maio, foram visitados 2.849.704 imóveis. Ainda foram trabalhados 2.382.967 e 305.206 estavam fechados. O 4º e último ciclo terá sua conclusão até 30 de junho deste ano.
Para intensificar as atividades, o Estado conta com o apoio do Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros, Marinha do Brasil, Polícia Militar, além dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias.
Sala de Situação – De dezembro de 2015 até abril de 2016, foram registradas 1149 denúncias da população de 55 municípios sobre possíveis focos do mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue, zika, chikungunya). As denúncias chegam à Sala pela central de atendimento, redes sociais e pelo Aedes na Mira, aplicativo desenvolvido por meio de uma parceria entre a SES e a Companhia de Processamento de Dados da Paraíba (Codata), para celulares e outros dispositivos móveis.
Das 1149 denúncias, 919 foram por meio do Aedes na Mira; 81 pelo telefone fixo; 74 via central de atendimento; 37 por celular; 29 pelo whatsapp; seis por email e três por redes sociais.
A Sala de Situação funciona no Espaço Cultural, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, com a participação de representantes da Gerência de Vigilância Ambiental, da SES; Defesa Civil; Polícia Militar; Exército Brasileiro e Corpo de Bombeiros. Além do Aedes na Mira, as denúncias podem ser registradas pela central de atendimento, pelos números 3218-7303/ 7603/7713 e 0800-281-0023 e 9-8822-8080.