“A partir do dia 15 de janeiro o país receberá os primeiros lotes da vacina contra o novo coronavírus. Serão 6 milhões no dia 15, depois mais 14 milhões, e sucessivamente. [Em] junho nós teremos uma previsão de 100 milhões de vacinas para o Brasil inteiro”.
A fala é do secretário de saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, que contou ter recebido a informação em uma reunião com o assessor de relações institucionais do ministro Eduardo Pazuello, Airton Soligo, conhecido como ‘Cascavel’.
Geraldo contou também que a distribuição das vacinas deve ocorrer como habitualmente, através do Ministério da Saúde e de forma uniforme em todos os Estados.
“A preocupação do governador João Azevedo é justamente que os Estados pobres como o nosso não sejam penalizados e recebam tardiamente essas vacinas. Então, a distribuição vai ser uniforme, segundo a confirmação do assessor especial do ministro, e será iniciado no mês de janeiro”, completou.
Contudo, o secretário lembrou que no primeiro semestre de 2021 é provável que não ocorra ainda a vacinação em massa, tendo em vista o quantitativo de vacinas, e a prioridade dos grupos de risco, tais como idosos e doentes crônicos, além de profissionais da saúde e segurança pública.
Ele contou que a data estabelecida é uma previsão, mas, uma previsão bem sólida, uma vez que as vacinas do grupo coronavac, a chinesa, e também a do grupo de Oxford, já estão terminando a fase três e o registro na Anvisa será bem mais ágil em função da emergência em saúde pública.
“Inicialmente a vacina será distribuída gratuitamente pelos órgãos públicos, mas é claro, como a vacina da influenza e as demais vacinas, ao longo do tempo as indústrias farmacêuticas terão disponíveis a nível privado, mas a princípio não”, ressaltou.