O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba, Benedito Fonseca, informa que as entidades que representam os servidores do judiciário estadual Sindojus, ASTAJ e ASSTJE confirmaram para esta sexta-feira (14), uma paralisação dos serviços e o ato público que acontece durante a visita do presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF) a cidade de João Pessoa.
A paralisação das atividades dos servidores ocorrerá em todo o estado das 09h às 12h. Porém, na Capital paraibana, devido à agenda do presidente do STF, a categoria também irá realizar uma manifestação pública às 15h, em frente ao Fórum Criminal da Capital, para expressar o “NÃO” dos servidores a proposta do presidente do TJPB que visa instituir o trabalho temporário no judiciário paraibano e a defesa da pauta de reivindicação apresentada recentemente ao mesmo presidente da Corte Estadual.
Também estão sendo chamados os servidores das comarcas instaladas próximas a cidade de João Pessoa para participar do Ato.
Os servidores, utilizando-se dos meios colocados à disposição pelas entidades, terão a oportunidade de expressar ao próprio presidente do STF, bem como a comitiva que o acompanha, a real situação de arrocho salarial e falta de condições de trabalho as quais estão submetidos, bem como o perigo que representa a instituição dos temporários nos cartórios judiciais e entre os Oficiais de Justiça.
As entidades estão tomando todos os cuidados necessários para realização da paralisação das atividades e do Ato Público.
“Não dá mais para segurar o grito de indignação que sufoca nossas gargantas diante da postura do presidente do TJPB que, não se contentando em desconsiderar ou tratar com indiferença a pauta de reivindicação que lhe foi apresentada, passa agora a agir contra o emprego dos que compõem dos servidores”, pontou Benedito Fonsêca, presidente do Sindojus-PB.
“Temos que expressar a verdade sobre todos os fatos. O judiciário paraibano não é apenas formado por magistrados. Os servidores tem todo um histórico de suor e lágrimas dedicados ao esforço hercúleo para manter, pelo menos no que tange a sua competência, o mínimo de qualidade na prestação do serviço jurisdicional”, conclamou Camilo Sousa Amaral, presidente da Astaj.