SINDIPETRO culpa Petrobras e Transpetro por caos no abastecimento da Paraíba

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (SINDIPETRO-PB), Omar Hamad Filho, responsabilizou a Petrobras e a Transpetro pelos problemas de desabastecimento enfrentados na Paraíba e voltou a defender uma solução urgente para a situação. Omar cobrou da classe política e demais setores da sociedade uma ampla mobilização em defesa da manutenção das atividades de cabotagem e distribuição no Porto Cabedelo. “A centralização dessas atividades no Porto de Suape, em Pernambuco, resultaria num prejuízo de aproximadamente R$ 6 bilhões por ano, sem contar nos inúmeros transtornos aos empresários do setor e consumidores paraibanos”, revelou.

Omar Hamad Filho rebateu nota da Petrobras que relata normalidade na distribuição de combustíveis no estado e disse está impressionado com o nível de incompetência da empresa. “A Petrobras falta com a verdade ao desconhecer o caos criado por ela mesmo, e ainda desrespeita a Paraíba e seu povo”, disparou ao acrescentar que os postos ainda estão enfrentando problemas no abastecimento a partir dos terminais da Petrobras.

De acordo com o presidente do Sindipetro, a concentração das atividades de cabotagem e distribuição de combustíveis no Porto de Suape, em Pernambuco, traria abalos econômicos pulverizados na economia e também ao bolso do paraibano, já que repercutiriam no aumento dos preços e da própria inflação local, passando pela elevação dos custos das empresas de transporte da Paraíba, perdas nos tributos municipais (ISS) e estaduais (ICMS) e queda estimada de até R$ 6 bilhões por ano na movimentação econômica do Porto de Cabedelo, com o fim de seus terminais de combustíveis. “Além disso, perderíamos cerca de 500 empregos diretos e outros 1,5 mil indiretos, pelo menos”, contou.

Omar Hamad Filho espera que a Paraíba consiga superar mais essa adversidade no setor de combustíveis, e apelou para sensibilidade da classe política diante do risco iminente de perdas irreparáveis para a economia do estado.

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