“Você vai pagar, vai mofar na cadeia, assassino”. Com essas palavras, revolta e comoção da esposa, do cunhado, de amigos e de outros parentes, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva foi recebido na Central de Polícia, nesta terça-feira (24) para prestar depoimento. Ele é suspeito de atropelar e matar o agente Diogo Nascimento, de 34 anos, durante uma blitz da Lei Seca em João Pessoa. Rodolpho não respondeu às perguntas do delegado Marcos Paulo e permaneceu em silêncio. Assista abaixo.
O delegado que conduziu o interrogatório disse que fez todas as perguntas necessárias para as investigações, mas que ele não as respondeu porque há direitos constitucionais que garantem que ele possa permanecer calado.
“Foram feitas várias perguntas e em todas ele ficou em silêncio já que há garantia constitucional e a gente tem que respeitar”, afirmou o delegado.
Ele explicou que o inquérito passa a ser conduzido pelo delegado Reinaldo Nóbrega e que deverá ser concluído em até 20 dias. Marcos Paulo falou ainda que que, por conta do habeas corpus assinado pelo desembargador Joás de Brito, Rodolpho não pode ser preso. “A gente não pode prendê-lo, a não ser que algum fato novo ocorra.
Rodolpho deixou a Central de Polícia sob gritos e manifestações e saiu do local em um carro branco, em alta velocidade, acompanhado por outro veículo só com seguranças particulares.
Portal Correio