Subiu para 63 o número de casos de microcefalia e/ou malformações sugestivos de infecção congênita na Paraíba, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados na noite desta terça-feira (1º). No último relatório, que foi divulgado em 23 de fevereiro eram 59 casos confirmados. Os números do Ministério da Saúde são atualizados semanalmente.
Outros 306 casos foram descartados e 441 seguem em investigação, somando 810 notificações desde o ano passado. Em todo o Brasil já são 5.909 casos, sendo 641 confirmados e 1.046 descartados.
A Paraíba segue em quarto lugar no ranking dos casos confirmados, ficando atrás apenas de Pernambuco (215), Bahia (136) e Rio Grande do Norte (77). Os casos foram registrados em 203 cidades de 13 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal.
O Ministério da Saúde enfatizou que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados e a possível relação com o vírus da zika e outras infecções congênitas.
A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes viral e outros agentes infecciosos.
O orgão ainda orienta que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.