UBAM: Eleições este ano desrespeita o Luto de famílias por todo país

Indignado com o que chamou de “histeria e sede de poder”, o presidente nacional da União Brasileira de Municípios (UBAM), executivo Leonardo Santana, disse que vai pedir ao presidente Jair Bolsonaro, que use suas prerrogativas de Chefe de Estado e mandatário maior de uma nação em emergência e calamidade púbica, e determine de vez o cancelamento das eleições municipais deste ano, convocando eleições gerais para 2022, para todos os cargos, devido ao momento gravíssimo que o país atravessa, sem se ter uma perspectiva de diminuição dos casos de Covid 19, que tem levado centenas de brasileiros a óbito e desespero de milhares de famílias brasileiras.

Leonardo reclamou das aparições de figuras políticas nacionais que vivem a discutir e defender a realização de eleições, sabendo que “não teremos clima de campanha eleitoral”, depois do país enterrar cidadãos e cidadãs, vítimas de uma chaga mortal que se originou na China, matando milhares em vários países do mundo e contaminando milhões.

“Esse não é momento para se falar em eleição. E quem ainda defende isso só está interessado em interesses pessoais, por sede de poder e ganância, pensando nos bilhões de reais que vergonhosamente seriam destinados ao financiamento público eleitoral.

A UBAM, desde 2018, vem defendendo a eleição única em 2022, evitando gastos estrondosos com o processo eleitoral, que podem chegar a 5 bilhões de reais, recursos que devem ser destinados às secretarias estaduais e municipais de saúde, para enfrentamento ao Coronavírus.

Os líderes dos partidos no congresso querem retomar discussão sobre as eleições em junho, apenas se a crise perdurar pelos próximos dois meses. Até lá, querem manter o calendário oficial com primeiro e segundo turnos nos dias 4 e 25 de outubro, respectivamente, o primeiro e o último domingos do mês.

Leonardo elogiou a postura do presidente do Partido Progressista (PP), senador Ciro Nogueira (PP-PI) que também defende o adiamento das eleições, além de outros parlamentares.

“Eleição é festa da democracia, e não pode haver comemoração num clima de luto que impera em todo Brasil. Vamos respeitar o sofrimento dos que estão perdendo seus entes queridos”. Finalizou o presidente da UBAM.

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