Cássio diz que prioriza frente de oposição, mas admite disputar governo em 2018

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) afirmou, na noite dessa segunda-feira (26), que seu nome está posto para 2018, mas ressaltou que nomes como o do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), e do senador José Maranhão (PMDB) também estão no páreo e devem ser analisados pelo conjunto das oposições ao governador Ricardo Coutinho (PSB). Cássio foi entrevistado no programa ‘Rede Debate’, na RCTV (canal por assinatura do Sistema Correio).

O senador foi claro ao afirmar que ainda não decidiu se concorrerá à reeleição. Ele enfatizou que o mais importante agora é manter a frente de oposição formada nas eleições municipais deste ano e não discutir nomes agora. Cássio Cunha Lima lembrou que as oposições detêm mais de 70% dos votos dos paraibanos, pelas conquistas nas eleições deste ano.

Para ele, o senador Raimundo Lira (PMDB), que tem se colocado como um aliado do governador Ricardo Coutinho, também estará ao lado dos candidatos de oposição ao governo do estado em 2018.

O senador paraibano confirmou seu retorno ao Senado no dia 4 de janeiro de 2017. Ele disse ainda que não teme ser citado em lista de delações e confirmou que recebeu uma doação, “devidamente declarada na Justiça Eleitoral”, de uma empresa ligada à construtora Odebrecht. Ela teria sido de R$ 400 mil, na campanha para o governo do estado. Cássio lembrou que está “de consciência tranquila, até porque a Odebrecht nunca teve obras na Paraíba”.

Cássio foi o entrevistado no último programa ‘Rede Debate’ em 2016. O programa teve a participação do jornalista Ecliton Monteiro e como convidados especiais os jornalistas Clilson Júnior e Thiago Moraes. O ‘Rede Debate’ tem como âncora o apresentador Hermes de Luna. Na noite desta segunda, os temas e perfis ligados ao ‘Rede Debate’ dominaram os assuntos mais comentados das redes sociais na Paraíba.

Na entrevista, Cássio votou a fazer duras críticas ao governo de Ricardo Coutinho. O senador considerou que o ponto mais falho da atual gestão é segurança pública e lamentou que o efetivo policial atual é menor do que o que a Paraíba tinha em 2010.

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